"A primeira passagem mais marcante que tenho dele era de quando eu ainda era criança. Quando menino, eu já era sócio do São Paulo e frequentava a parte social do clube, mas quando o Santos jogava com o São Paulo no Morumbi eu ia em um morrão que ficava atrás do estádio para ficar vendo o Pelé dali", disse o treinador, lembrando dos tempos em que o estádio são-paulino ainda não estava com suas arquibancadas totalmente prontas, durante seu período de construção.
Em seguida, o comandante lembrou que, devido ao grande prestígio de Pelé, o Santos usava um portão alternativo do estádio para deixar o local e passava por dentro da sede social do São Paulo, fato que permitia ao então garoto Muricy ver o ex-camisa 10 santista mais de perto.
"Cada time tinha um grande jogador. No Corinthians era o Rivellino, no Palmeiras era o Ademir da Guia e no Santos era o Pelé. Quando o Santos jogava no Morumbi, o time deixava o estádio por um portão de saída secreto para não ter contato com a torcida. E a gente ia até lá para ver o Pelé passar", confessou.